Dos Queen, passando por Freddie Mercury e Brian May, eis o nosso vídeo dos lançamentos ocorridos durante este mês de Fevereiro.
23/02/1974 - Queen | Seven Seas Of Rhye 10/02/1978 - Queen | Spread Your Wings 27/02/1984 - Queen | The Works 27/02/1987 - Freddie Mercury | The Great Pretender 04/02/1991 - Queen | Innuendo (álbum) 07/02/1994 - Brian May | Live At The Brixton Academy 26/02/1996 - Queen | Too Much Love Will Kill You

Finalmente o documentário, vencedor de um Emmy, Freddie Mercury - The Final Act (2021) irá estrear na televisão portuguesa.
Freddie Mercury: The Final Act capta comovedoramente os últimos anos de vida de Freddie. O filme segue a história do último concerto de Freddie até ao próprio concerto de tributo que teve lugar a 20 de Abril de 1992. O documentário apresenta novas entrevistas com muitos dos que eram mais próximos de Freddie, incluindo os membros dos Queen, Brian May e Roger Taylor, a irmã de Freddie Kashmira Bulsara, os seus amigos Anita Dobson e David Wigg e o seu assistente, Peter Freestone.
Foram ouvidos também aqueles que atuaram no concerto épico, incluindo Gary Cherone (Extreme), Roger Daltrey (The Who), Joe Elliott (Def Leppard), Lisa Stansfield, e Paul Young, bem como o promotor do concerto, Harvey Goldsmith. O filme também ouve aqueles que viram o impacto do VIH/SIDA em primeira mão, como médicos, sobreviventes, ou ativistas dos direitos humanos, incluindo Peter Tatchell. O filme começa em 1986, quando a digressão "Magic" dos Queen atinge o seu espantoso clímax no Knebworth Park e Freddie Mercury prova ser um dos maiores artistas de rock que o mundo já conheceu.
Freddie Mercury: The Final Act é uma história sobre amizade, amor e uma luta contra preconceitos - demonstrada pela forma como os amigos de Freddie criaram uma alegre celebração da sua vida, que não só vincou a sua reputação como um dos grandes artistas musicais do mundo, mas que também ajudou a mudar atitudes sociais.
Freddie Mercury: The Final Act, que contou com James Rogan como director, irá estrear a 4 de Fevereiro, pelas 22H00, na RTP 2.

Este é o título do artigo do jornal The Guardian que nos apresenta um homem chamado Tony King. Um homem que cruzou as histórias dos Beatles, John Lennon, Rolling Stones, Elton John, Ronettes, Roy Orbinson ou Keith Moon. Esteve sempre nos bastidores, como gosta, do rock, da pop e até da disco. E uma vida tão preenchida, agora com os seus 80 anos, daria um livro… E deu mesmo. Chama-se The Tastemaker e parece ser riquíssima nos relatos das pequenas histórias dos grandes da música. E claro, Freddie Mercury ocupa um lugar especial no livro.
King é um nome incógnito nos anais da história da música dos anos 60 até aos 90’s. Todavia, movimentou-se sempre entre os gigantes da indústria. Uma vida profissional na indústria musical iniciada numa pequena loja de discos em Worthing, após uma juventude obcecada com Elvis Presley, até à gigante editora Decca, no olho do furacão dos swinging 60’s de Londres. Daí para a frente tornou-se uma figura respeitada pelos Beatles e os Stones, aos primeiros fornecia discos de R&B (mais tarde, trabalhando com eles na Apple e depois com Lennon a solo) e aos segundos, amizade e confidência (e às vezes um sítio para Richards dormir).

Nos anos 70, tornou-se próximo de Freddie Mercury e Elton John (que acompanhou até aos 90s), que invejava o ar extravagante de King (assumido homossexual desde meados dos 60s). E a Mercury deu o conselho de que se devia abrir sobre a sua sexualidade a Mary Austin. Ainda no livro, uma das partes mais emotivas refere-se à pandemia do HIV, com relatos de gente a morrer pelas ruas de NY. De todos que ele conheceu que morreram da doença, Mercury, diz, foi o mais corajoso. Até ao fim. E mesmo doente, o vocalista dos Queen comprava quadros nos leilões da Christie’s. King relata também que costumava ficar com ele à beira de sua cama, a segurar-lhe a mão, que estava sempre fria, como um osso. Quando as pinturas compradas lhe chegavam ao quarto, Freddie olhava para elas e King perguntava: “Fred, porque fazes isto?”, ao que Mercury replicava “Vou fazer mais o quê? Não posso sair de casa, não posso sair da cama, mas ao menos posso ir às compras”. Um espírito indomável, caracterizava King.

The Tastemaker chega às livrarias em Fevereiro e promete ser uma belíssima cápsula do tempo para uma outra era da música pop, rock e disco.