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Freddie Mercury

A festa de 2024, daquele que seria o 78.º aniversário de Freddie Mercury, acontecerá uma vez mais prol da Mercury Phoenix Trust e será no dia 7 de Setembro (Sábado), no Casino Barriere em Montreux das 19h até tarde...!


Os Bilhetes, Pulseiras, T-shirts e Posters já à venda em: https://queenonlinestore.com/collections/mercury-phoenix-trust



Tema: Os anos 80 - Grande, brilhante e exagerado!


Entretenimento ao vivo: A banda italiana de tributo Galileo assegurará a animação ao vivo bem como o DJ islandês Thor que irá trazer uma uma apresentação áudio-visual exclusiva dos anos 80 apoiada por Simon Lupton - editor de documentários e vídeos dos Queen.


Golden Ticket: Ao comprar o seu bilhete/pulseira, o comprador será incluído num sorteio para ganhar um álbum autografado por Brian May e Roger Taylor de um álbuns dos anos 80 dos Queen à sua escolha.


Guia da festa: Mais perto da data do evento, será publicado um programa completo da festa, incluindo pormenores sobre o sorteio, o merchandise e a comida.


Queen Studio Experience: O Casino Barriere é a casa da exposição The Queen Studio Experience e da mesa de mistura do Mountain Studio. O engenheiro e produtor sénior do Queen Studio, Justin Shirley-Smith, o arquivista dos Queen, Greg Brooks, e o antigo assistente pessoal de Freddie Mercury, Peter Freestone, estarão presentes no Studio Experience durante o dia 7 de Setembro.


IMPORTANTE: Ter em atenção que este ano NÃO haverá levantamento de pulseiras. As pulseiras da festa serão enviadas diretamente após a compra. A pulseira terá de ser levada com o comprador para poder entrar na festa. Também está incluída uma bebida de boas-vindas e entretenimento ao vivo. Depois das pulseiras terem sido enviadas, não haverão cancelamentos nem reembolsos.


Todos os lucros do evento revertem a favor do Mercury Phoenix Trust - Fighting AIDS Worldwide - www.mercuryphoenixtrust.com


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Freddie Celebration Days 2024


Em torno da estátua de Freddie Mercury e sob o mercado coberto, a Montreux Celebration Association organizará concertos e eventos ao vivo gratuitos de 5 a 8 de setembro de 2024.


Programa e todas as informações em: www.montreuxcelebration.com







Radio Ga Ga

Foi no dia 23 de Janeiro de 1984, que os Queen lançavam Radio Ga Ga, com I Go Crazy a figurar no labo B, este era assim o primeiro single do álbum The Works.


Radio Ga Ga contou com um dos mais icónicos vídeos dos Queen, ajudando assim o tema a alcançar o 2.º lugar no Reino Unido, 16.º nos EUA e o primeiro em dezanove outros países.


Como um dos êxitos fulcrais dos Queen nos anos 80, Radio Ga Ga foi escrita por Roger Taylor, que trabalhou durante três dias seguidos no estúdio com um sintetizador e uma caixa de ritmos para criar esta ode à era dourada das ondas de rádio.


Enquanto o verso parecia ao mesmo tempo triunfante e melancólico, foi o refrão de Radio Ga Ga - convidando a um bater de palmas duplo quase pavloviano - que deu aos Queen mais um ponto de referência de participação do público. No entanto, foi preciso Freddie Mercury reconhecer o potencial de hino da canção. "Acho que Roger estava a pensar nela como apenas mais uma faixa", refletiu o cantor, que terminou Radio Ga Ga. "Mas eu senti imediatamente que havia algo ali, um material muito bom, forte e vendável."


Roger Taylor: "Radio Ga Ga foi o número um em dezanove países e todo o álbum obteve um enorme sucesso. Mas nos Estados Unidos o êxito foi apenas moderado, não chegou a ser um grande álbum, e isso desiludiu-me muito."


Radio Ga Ga

​Sabe-se que a inspiração para a canção veio do filho de Roger - Felix Taylor, depois de ter ouvido na rádio algo que não gostara e de ter comentado que aquilo era "ka ka". Roger concordou. Há rumores de que a letra original era mais alegre do que aquela que acabou por ser editada, mas os pormenores continuam muito bem guardados.


Uma faixa épica requer um vídeo igualmente épico, e a banda estava ansiosa por trabalhar com o realizador David Mallet. Depois de Freddie gravar uma música para uma nova versão do clássico filme mudo de Fritz Lang, Metropolis, de 1926 – a comovente Love Kills –, a banda teve a ideia de utilizar excertos do filme como pano de fundo para o vídeo de Radio Ga Ga, adicionando novas cenas gravadas da banda. Os direitos de utilização do filme foram obtidos do governo alemão e, com a ajuda de centenas de membros do Queen Fan Club como figurantes, nascia um dos videoclipes mais intemporais do grupo. A multidão de fãs vestidos com macacões brancos, alinhados em frente aos membros da banda em palco, executando de forma sincronizada a disciplinada, como um regimento, a famosa sequência de palmas, ajudou a fazer deste vídeo um dos mais famosos alguma vez gravados. Ainda hoje, este extraordinário espectáculo repete-se sempre onde quer que a canção seja tocada.


Ainda nas sessões de gravação do álbum, a banda revisitou uma ideia quase esquecida chamada I Go Crazy, originalmente trabalhada durante a produção de Hot Space, em 1981. A faixa foi ignorada para aquele álbum, e curiosamente também para este projecto, apesar do muito espaço para a incluir tendo surgido apenas como lado B no single Radio Ga Ga. «I don’t wanna go and see Queeeen» faz parte das letras irónicas de Brian, com Freddie a atingir tons altíssimos num magnífico desempenho vocal em algo muito diferente do que era habitual nos Queen. E, no entanto, apesar de tudo, muito poucos a conhecem.


A 3 de Fevereiro de 1984, a banda estreava Radio Ga Ga, apresentando-se no festival da canção de San Remo, Itália. Esta era a primeira actuação do grupo naquele país e o festival funcionou como uma versão alargada do Top Of The Pops, com todos os artistas a actuar em playback. Os Queen foram a principal banda da noite e apresentaram Radio Ga Ga para 2000 fãs locais e uma audiência europeia estimada de 30 milhões!




Freddie Mercury

Na noite de 11 para 12 de Janeiro de 1985, os Queen faziam a sua primeira aparição naquele que seria o primeiro Rock in Rio de sempre, que contou com outros grandes nomes da música internacional, como AC/DC, Iron Maiden, Ozzy Osbourne, Rod Stewart, Scorpions ou Whitesnake.


Rock in Rio

Um concerto realizado na Barra da Tijuca e que foi transmitido em directo para toda a América Latina. À data, este foi o maior evento para a banda em termos de público, foram cerca de 250 mil pessoas.


Aproveitando este marco histórico, vamos novamente desmistificar uma verdadeira fake news, com mais de trinta e nove anos e que teima em circular...


Falamos de uma narrativa que afirma que o público brasileiro não gostou do figurino de Freddie Mercury durante I Want to Break Free, tema do álbum The Works (1984), e que conta com o marcante videoclipe onde os Queen se vestem de personagens da novela Coronation Street e que, na época, gerou polémica fora do Reino Unido, com a MTV nos Estados Unidos da América a censurar o vídeo.


Esta narrativa é pura e simplesmente mentira, e prova disso são os relatos dos fãs presentes naquele momento, que desmentiram a história de Freddie ter sido vaiado e apedrejado devido ao seu figurino que continha os célebres seios postiços.



No livro do nosso querido amigo William Nilsen, um dos fãs presentes, Roberto Camizão, explica que este mal entendido se deveu ao Freddie ter lançado os seus falsos seios para o público. Tendo o adereço acabado por ficar preso nas vedações ali existentes, levando a que uma grande multidão tentasse agarrar o presente vindo do palco. Com este movimento de pessoas gerou-se uma grande confusão com os seguranças, que foram apedrejados com pequenas pedras que se encontravam no chão.


Ou seja o público do Rock in Rio nunca quis faz mal a Freddie Mercury, como sempre se tentou passar nessa velha e caduca narrativa.


Recordar ainda que a banda voltaria ao palco do Rock in Rio no dia 18 de Janeiro, para mais uma extraordinária noite, de sentimentos antagónicos, afinal os Queen estavam de volta à Cidade do Rock mas esta era a sua última atuação.


Do concerto de dia 18 resultou Rock in Rio Blues, o improviso dos Queen dedicado ao Rock in Rio e seu público. Tema este que viria a ser lançado, em 1995 como lado B da A Winter's Tale.



Estas e muito mais histórias podem ser encontradas no livro "Queen no Brasil, 40 anos depois a Magia Continua", uma fabulosa obra da autoria do nosso amigo William Nilsen.


Se quiserem saber mais sobre as passagens dos Queen pelo Brasil, basta adquirirem este livro através deste link.


Queen

Um agradecimento especial ao William Nilsen!


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