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27 anos sem Freddie Mercury


“É isto a vida real ou é apenas fantasia? ... Abre os teus olhos, olha para para os céus e vê...”. E tu vias... Vias um estádio cheio, a tua voz ecoava pela atmosfera, tocando o último espectador, aquele da última fila, o mais descrente, aquele que te ia ver para ter a certeza que tu eras mesmo tudo o que diziam de ti.


Não... Era mais, tão mais...! Algo que é praticamente impossível colocar por palavras. “Lover Of Life, Singer Of Songs”, escreveu o Brian na tua estátua em Montreaux. Tu amavas a vida como ninguém, e caramba, aproveitaste-a! Nas tuas próprias palavras, a tua vida foi tudo menos aborrecida, seria impossível...!


Mas no meio de toda a tua exuberância, por vezes as pessoas menos atentas “esquecem-se” que eras um músico fabuloso, genial, autor de obras inesquecíveis e imortais, intemporais, hinos de rock, pop, jazz. Porque tudo cabia em ti e no teu incrível e ecléctico talento. Será que o comum dos mortais reconhece o tanto que há de ti em “My Melancholy Blues”...? Ou que “Don’t Stop Me Now” foi um hino de libertação e descoberta sobre o momento que vivias? A tua vida foi rica, cheia, curta, algo que tens em comum com alguns outros génios. Demasiado curta para alguém que ainda tinha tanto para dar, apesar de já nos ter dado tanto...!


Teria sido um privilégio conhecer-te pessoalmente, mas somos tão mais felizes e mais completos porque tu viveste! Tu exististe, desafiaste os paradigmas, a sociedade em que te inserias, venceste como sempre soubeste que vencerias.


De “outcast” a rei do mundo. O que diriam os teus incautos colegas de turma se te vissem em Julho de 1985, dominando o estádio de Wembley e o mundo?! És a prova provada que não importa de onde se vem, se se souber para onde se quer ir. E se havia alguém que sabia, eras tu. São 27 anos de uma saudade sem fim, de um vazio que não se preenche.


Porque nunca haverá ninguém como tu. Insubstituível, inesquecível, imortal. Nós amamos-te Freedie. Quem sabe não nos encontramos um dia... Até lá, estarás sempre nos nossos ouvidos e nos nossos corações. Obrigado Freddie!

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