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Uma semanada de Queen


De Rami Malek até a um suposto filho de Freddie lançado em modo clickbait, passando por declarações do nosso Brian, ai está o mais recente texto do nosso colaborador John Aguiar. Já se recuperaram da ressaca das emoções dos Óscares? Nós não… Continuamos ainda meio nas nuvens. Sobretudo com a vitória de Rami Malek… E estou em crer que esta vitória o vai catapultar para outros voos. Importante que ele saiba escolher criteriosamente os passos seguintes. E é curioso como já tratamos, no Queen Portugal e nos inúmeros fóruns, Malek (e o resto da rapaziada) como um dos nossos, um elemento fulcral da família. Assim se vê a qualidade da prestação dele. É o melhor reconhecimento. Mas adiante, hoje temos uma resenha semanal do Universo Queen e alguns insights sobre o mesmo.

Por falar em Rami Malek, consta que o actor poderá interpretar um papel de vilão no próximo filme da saga 007. O filme sai em 2020, é realizado por Cary Joji Fukunaga (True Detective) e é a despedida de Daniel Craig do papel de James Bond. Parece que as negociações estão ainda a decorrer, não há fumo branco, mas é uma hipótese que tem sido reportada em vários sites da especialidade, havendo só a incógnita sobre a personagem de Ernst Stavro Blofeld introduzida no último filme, o que poderá fazer cair a necessidade de um 2º vilão. Mas, a confirmar-se, este sim, este seria um passo bem importante para a carreira dele! Mercury vs Bond?! O Freddie ia só amar isto!


Ainda sobre Bohemian Rhapsody, a Ultimate Classic Rock reproduz interessantes palavras de Rami Malek sobre o que ficou de fora do filme, ao mesmo tempo que o artigo reflecte sobre como uma sequela parece estar fora de hipótese. Temporalmente, iria ser difícil de acertar alguns detalhes, nomeadamente Hutton e a doença. Malek afirmou que gostaria que se tivesse mostrado mais da relação com o último companheiro de Freddie e que por ele haveria mais uma hora de filme só para preencher algumas lacunas respeitantes a isso. Não aconteceu, mas Rami Malek lutou para mostrar um pouco mais da beleza dessa relação.


Brian May deixou uma reflexão sobre os Óscares, manifestando a excitação do momento da abertura da cerimónia, olhando para a plateia, cheia de ídolos a cantar as músicas da banda. Revelou também que o produtor do certame de há 40 anos a esta parte congratulou a banda pela melhor abertura que teve. Apesar da felicidade que May mostrou pelo reconhecimento que Mercury teve, mostrou-se extremamente desagradado com o jornalismo da especialidade, acusando-os de desacreditar um ou outro filme (ou todos) durante a contagem decrescente para os Óscares, através insinuações e insultos, de modo a influenciar a votação dos membros da Academia. Ainda sobre o assunto, e como May se reportava essencialmente à dureza da crítica para com Bohemian Rhapsody, ele recomendou este excelente artigo. Muito sinceramente, sugiro também que leiam o artigo. Aponta as razões da vitória nos Óscares, sendo que, sem revelar muito sobre o trabalho, o que me salta logo à vista é o de o filme ser despretensioso e de querer ser bem claro no propósito de agradar às pessoas, fazê-las sentirem-se bem e cantar. Só! Além disso, é dado um toque ao “politicamente correcto” de hoje, quando se fala na temática da homossexualidade. Para muitos jornalistas e críticos, Mercury tinha de triunfar a gritar que era gay, pois só isso tem valor e que torna válida qualquer luta. Como se isso fosse decisivo para o valor de uma pessoa… Uma jornalista foi mais longe, ao dizer que o filme tinha de ter tido uma cena de sexo anal… Incrível! Mas a sério!!! Leiam o artigo e vão renovar, se caso disso for, a vossa fé no filme e querer vê-lo de novo.

Ainda com May, e para o site Prospect, o guitarrista, que assumiu que gostaria de ser recordado como um activista pelos animais (lamento, não irá suceder), revelou que num mundo governado por ele todo e qualquer homem seria livre e todos teriam uma voz. Na mesma publicação, o Doutor falou da sua campanha, a Common Decency, que busca verdadeira democracia e um Reino Unido e um mundo com mais compaixão. Para ele, todas as vidas contam e que é errado causar sofrimento a qualquer criatura, humana ou animal. Aliás, os animais estariam acima da política. Também recomendo a leitura, aqui, mostra um Brian May num registo ao qual não estamos habituados, fora da música. Notamos o homem de causas, esquecemos os seus solos fantásticos e submergimos em alguém que quer deixar um legado além de We Will Rock ou de milhões discos vendidos. Não que os renegue, mas nota-se bem que não quer ser só isso para gerações futuras e empenha-se a fundo nisso. Aliás, temos acompanhado as suas várias iniciativas: a fotografia, astronomia e a luta pelos animais.

No âmbito da patetice. Corre nos EUA uma notícia que Freddie Mercury tem… um filho secreto na Alemanha. A notícia é apresentada em modo clickbait e a sustentabilidade é dada por uma mulher que, alegadamente, fazia parte das entourages de Freddie em Munique e que desapareceu repentinamente e que hoje diz que o seu filho, provavelmente, é de Mercury porque… quando deixou crescer o bigode ficava parecido. E pronto, é só isto! A piada escreve-se por si…

Por fim, duas notícias tristes: as mortes de Mike Grose e de Gerry Stickels. Grose foi o primeiro homem do baixo sob o nome Queen e o 2º o tour manager durante vários anos. Dois elementos ligados à história da banda e que puderam privar bem de perto com os nossos ídolos em momentos diferentes das suas vidas.


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