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Tony King, o segredo mais bem guardado do rock


Este é o título do artigo do jornal The Guardian que nos apresenta um homem chamado Tony King. Um homem que cruzou as histórias dos Beatles, John Lennon, Rolling Stones, Elton John, Ronettes, Roy Orbinson ou Keith Moon. Esteve sempre nos bastidores, como gosta, do rock, da pop e até da disco. E uma vida tão preenchida, agora com os seus 80 anos, daria um livro… E deu mesmo. Chama-se The Tastemaker e parece ser riquíssima nos relatos das pequenas histórias dos grandes da música. E claro, Freddie Mercury ocupa um lugar especial no livro.


King é um nome incógnito nos anais da história da música dos anos 60 até aos 90’s. Todavia, movimentou-se sempre entre os gigantes da indústria. Uma vida profissional na indústria musical iniciada numa pequena loja de discos em Worthing, após uma juventude obcecada com Elvis Presley, até à gigante editora Decca, no olho do furacão dos swinging 60’s de Londres. Daí para a frente tornou-se uma figura respeitada pelos Beatles e os Stones, aos primeiros fornecia discos de R&B (mais tarde, trabalhando com eles na Apple e depois com Lennon a solo) e aos segundos, amizade e confidência (e às vezes um sítio para Richards dormir).

Nos anos 70, tornou-se próximo de Freddie Mercury e Elton John (que acompanhou até aos 90s), que invejava o ar extravagante de King (assumido homossexual desde meados dos 60s). E a Mercury deu o conselho de que se devia abrir sobre a sua sexualidade a Mary Austin. Ainda no livro, uma das partes mais emotivas refere-se à pandemia do HIV, com relatos de gente a morrer pelas ruas de NY. De todos que ele conheceu que morreram da doença, Mercury, diz, foi o mais corajoso. Até ao fim. E mesmo doente, o vocalista dos Queen comprava quadros nos leilões da Christie’s. King relata também que costumava ficar com ele à beira de sua cama, a segurar-lhe a mão, que estava sempre fria, como um osso. Quando as pinturas compradas lhe chegavam ao quarto, Freddie olhava para elas e King perguntava: “Fred, porque fazes isto?”, ao que Mercury replicava “Vou fazer mais o quê? Não posso sair de casa, não posso sair da cama, mas ao menos posso ir às compras”. Um espírito indomável, caracterizava King.

The Tastemaker chega às livrarias em Fevereiro e promete ser uma belíssima cápsula do tempo para uma outra era da música pop, rock e disco.

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