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Neste dia nascia Taylor Hawkins... eis a sua história e a sua enorme paixão pelos Queen


Neste dia nascia, em Fort Worth no Texas - Estados Unidos da América, o inigualável Taylor Hawkins.


Taylor teve a coragem de ser baterista durante vinte cinco anos nos Foo Fighters. Sim coragem, afinal os Foo Fighters foram fundados Dave Grohl, um dos melhores bateristas do mundo.

Taylor Hawkins não foi “apenas” baterista, também cantava, tocava guitarra e piano, um verdadeiro músico com energia contagiante… e claro como todos sabemos Taylor Hawkins era um verdadeiro fã dos Queen.


Antes de se juntar aos Foo Fighters em 1997, Hawkins foi baterista de Sass Jordan e de Alanis Morissette, e esteve também na banda Sylvia. Em 2004 Hawkins fundou Taylor Hawkins & The Coattail Riders que lançaram três álbuns entre 2006 e 2019.


Alguns anos mais tarde, mais precisamente em 2013, Hawkins formou os Chevy Metal, uma banda de covers de Rock. E finalmente em 2014, Hawkins anunciou o seu novo projeto The Birds of Satan, cujo álbum de estreia prestou homenagem aos grandes nomes da música dos anos 70, incluindo os nossos Queen como é claro.


Hawkins apareceu no auto-intitulado álbum a solo de Slash, lançado em 2010, onde fez backing vocals para o tema Crucify the Dead que conta com Ozzy Osbourne nos vocais.

Finalmente em 2021, Hawkins e os membros de Jane's Addiction, Dave Navarro e Chris Chaney formaram um supergrupo chamado NHC.


O eterno Hawkins esteve sempre envolvido em diversos projectos e para além de ser um músico de excelência, também entrou no mundo do cinema. Em 2013 desempenhou brilhantemente o papel de Iggy Pop no filme CBGB, um filme sobre o lendário bar nova-iorquino que é considerado o berço do PUNK. Em 2022 fez de si próprio juntamente com os outros membros dos Foo Fighters no filme de comédia e terror Studio 666.

A relação de Taylor Hawkins com os Queen era bastante próxima e igualmente conhecida, ele que era um verdadeiramente um fã da banda como nós.


Exemplo disto foi a entrevista que deu em 2021 à Kerrang , onde afirmou que o seu amor pelos Queen começou quando tinha 10 anos e assistiu pela primeira vez a um concerto da banda. Esse concerto deu-se durante a Hot Space Tour, quando a banda tocava no Anfiteatro Irvine Meadows, a 11 de Setembro de 1982. Nesse dia começava a sua paixão pelos Queen, e em particular a sua admiração por Roger Taylor.


Anos mais tarde seria Hawkins o mentor de Rufus Taylor, ou seja, um dos filhos do seu maior ídolo... Além de mentor de Rufus ele era também um grande amigo dele, já Roger considerava Hawkins o seu irmão mais novo.

Aquele menino que em 1982 viu os Queen, acabou mesmo por tocar um sem número de vezes com eles. Os Queen e os Foo Fighters tinham uma relação única. E para nossa alegria, foram muitas as vezes em que Taylor Hawkins dividiu o palco com os nossos rapazes, e chegou mesmo a dividir o estúdio.


Em 1998 Taylor Hawkins colaborava na energética Cyborg do nosso Brian May, editada no álbum Another World, relançado em 2022. No ano de 2005 Hawkins fazia backing vocals no single de Queen + Paul Rodgers, C-lebrity. Em 2011 marcaria presença no documentário Days of Our Lifes e no mesmo ano colaborou na selecção das músicas incluídas na compilação Deep Cuts, que abarca temas menos conhecidos dos Queen no seu período inicial entre 1973-1976. Já em 2019, Taylor Hawkins ficou encarregue de completar uma gravação inacabada de um tema de Dennis Wilson, baterista dos The Beach Boys intitulada Holy Man, tendo escolhido Brian May e Roger Taylor para o acompanharem nesta aventura, que seria lançada em single.

No que toca a interpretações, foram muitos os momentos em que Taylor Hawkins homenageou os Queen, tendo inclusivamente por diversas vezes, nos concertos dos Foo Fighters, recriado os míticos jogos vocais de Freddie com o público.

Como referimos anteriormente Hawkins não só homenageou inumeras vezes os Queen ao vivo, como chegou mesmo a dividir o palco com Roger e Brian. Ele foi o Fã que realizou um desejo de muitos de nós, ou seja ter a oportunidade de tocar com os seus ídolos.


Para além disso Taylor Hawkins, na companhia, Dave Grohl introduziu os Queen no Rock and Roll Hall of Fame, em 2001, sendo que nesta cerimónia, Dave e Taylor tocaram com os Queen uma energética Tie Your Mother Down.


Cinco anos mais tarde, Taylor Hawkins promovia um encontro de Roger e Brian, em palco com os Foo Fighters, no Hyde Park em 2006 perante cerca de 85 mil pessoas. E no mesmo ano desta vez nos VH1's Rock Honors, Dave Grohl e Taylor Hawkins na bateria acompanharam os Queen + Paul Rodgers numa poderosa We Will Rock You, com direito a três baterias. Em 2007, no SOS ALLstars, que decorreu no estádio de Wembley, Taylor juntou-se a Roger e Chad Smith para a abertura do evento. No mesmo ano na O2 Arena em Londres Brian e Roger juntavam-se novamente aos Foo Fighters, para uma interpretação de ’39.


Em 2010, nos Coattail Riders Taylor Hawkins voltava a tocar com Roger Brian e também com Ruffus ao vivo em Londres. Nesta ocasião Taylor Hawkins aproveitou a oportunidade para montar uma secção do concerto verdadeiramente para die-hard fans. Brian cantou a Long Away ao vivo pela primeira vez na história, I’m In Love With My Car, Sleeping on the Sidewalk e Tenement Funster também fizeram parte do alinhamento.

Em 2011, os Foo Fighters utilizaram a Body Language dos Queen para um engraçado vídeo de promoção para a sua tour na América do Norte. Nesse mesmo ano, a 11 de Julho, no iTunes Festival, os Queen juntariam-se uma vez mais aos Foo Fighters. Roger ocupava a bateria de Taylor Hawkins que cantou de plenos pulmões Tie Your Mother Down, com Brian e Dave Grohl nas guitarras.


São mesmo um sem número de colaborações… em 2019 Roger Taylor assumia novamente a bateria dos Foo Figherts, passando então Taylor Hawkins para voz interpretando uma vez mais Under Pressure.


A sua banda de covers Chevy Metal, contava também com covers de Queen, alguns muito especiais, como por exemplo a velhinha Doing All Right, um tema dos Smile, banda que o Taylor Hawkins chegou mesmo a usar uma t-shirt. Nos Chevy Metal além da Doing All Right tivemos covers de Crazy Little Thing Called Love, Dragon Attack, Hammer to Fall e I Want to Break Free, It's Late, Keep Yourself Alive, Sheer Heart Attack e Tie Your Mother Down, só mesmo um fã acerrimo para tocar estes temas!

Taylor Hawkins tinha uma coleção particular que era um verdadeiro hino ao Rock 'n' Roll, e por exemplo contava com fotografias dos Queen, duas réplicas da Red Special e também o bombo utilizado por Roger Taylor, no Tributo a Freddie Mercury em 1992. E por falar bombos, Taylor Hawkins chegou a fazer a suas homenagens aos Queen através deles nos seus concertos com os Foo Fighters.

Taylor Hawkins foi o fã que se tornou amigo da banda, foi o fã que se tornou músico e que tirava de si o foco para num sem número de vezes prestar homenagem à sua maior inspiração... os Queen.


E sem que nada o fizesse esperar a última atuação de Taylor Hawkins ocorreria no dia 20 de Março de 2022 no Lollapalooza na Argentina. No seu momento central Hawkins prestou uma vez mais a sua homenagem aos Queen, sendo que a última música que cantou em palco foi Somebody to Love, um tema imortal, tão imortal quanto Taylor Hawkins!


A 30 de Março de 2022, e cinco dias após a trágica partida de Taylor Hawkins, Roger Taylor dedicaria o seu OBE ao baterista dos Foo Fighters, declarando que Hawkins era um dos seus "maiores amigos". Roger dedicou igualmente o seu Outsider Tour Live a Taylor Hawkins.


Taylor Hawkins além de um músico excecional, foi alguém que fez um trabalho notável pela manutenção do legado do Rock ‘n’ Roll e por isso, não foi nenhuma surpresa o número de estrelas do mundo da música que se juntaram para o homenagear. O primeiro deste tributos decorreu no dia 3 de Setembro, no estádio de Wembley e o segundo decorreu no KIA Forum, no dia 27 de setembo, e, como é claro, Brian, Roger e Rufus marcaram presença nas duas noites. Acompanhados de estrelas como Justin Hawkins, Luke Spiller, Sam Ryder e Pink!, interpretaram temas como We Will Rock You, I'm in Love With My Car, Under Pressure, Somebody to Love e Love of my Live. Estes tributos a Hawkins foram inspirados no grande Concerto de Tributo a Freddie Mercury de 1992.

Este artigo pretende mostrar um pouco carreira do eterno Taylor Hawkins e, acima de tudo demostrar a sua paixão e relação com os Queen.

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