
Durante um recente processo de digitalização de arquivos analógicos nos estúdios da Valentim de Carvalho, em Paço de Arcos, foi feita uma descoberta surpreendente que poderá acrescentar um novo capítulo à história dos Queen: foram recuperadas quatro faixas inéditas gravadas pela banda em Julho de 1986, apenas alguns dias após o mítico concerto no Estádio José Alvalade.
As fitas encontravam-se arquivadas sob a designação enigmática “Queen – Lisbon Sessions”, sem qualquer referência adicional. No entanto, o conteúdo revela gravações de estúdio com toda a formação clássica da banda, num ambiente descontraído, mas incrivelmente coeso, como se estivessem a experimentar ideias entre concertos da Magic Tour.
De acordo com antigos técnicos da Valentim de Carvalho, a banda terá prolongado a sua estadia em Lisboa após o concerto, impressionada com a receção do público português. Instalados em Moscavide, os quatro membros deslocaram-se aos estúdios com parte da sua equipa e uma pequena secção de equipamento, dando início a uma sessão não planeada, agora considerada histórica.
Estas gravações agora reveladas incluem quatro temas inéditos:
Lisbon Lights – Uma balada melancólica, com assinatura emocional de Brian May, inspirada num passeio ao entardecer pela cidade.
Cigarettes and Gasps – Groove suave com um toque soul, liderado por John Deacon, captando a tranquilidade das esplanadas lisboetas entre cigarros e tremoços.
Saudade Love – Um momento único: Freddie Mercury canta pela primeira (e única) vez parte de uma canção em português. A balada mistura palavras como “noite”, “saudade” e “Lisboa” com versos em inglês e arranjos subtis com guitarra portuguesa.
Wild July – Faixa mais crua e energética da sessão, com uma batida marcantente e riffs eletrizantes, conduzida por Roger Taylor. Um retrato do calor e ritmo frenético do verão de 1986.
A sessão lisboeta surge como a continuação natural do que foi revelado no ano passado: o histórico dueto entre Freddie Mercury e Amália Rodrigues em Estou Além, gravado também em Paço de Arcos no final da Magic Tour, com produção de Ricardo Camacho e arranjos pelos Heróis do Mar. Agora, a descoberta de material adicional da banda em solo português reforça a ideia de que Portugal teve um papel bem mais significativo na fase final da era clássica dos Queen.
Entre os objetos encontrados junto às fitas estavam uma cassete com o rótulo manuscrito “Queen – Lisbon Sessions”, um passe de acesso ao “Live at Alvalade Stadium”, um maço de Marlboro aberto e, curiosamente, um bilhete com a frase: “Don’t forget the fado touch on track 3”.
A possibilidade de lançamento oficial está a ser estudada por representantes do espólio Queen. Por enquanto, os fãs portugueses podem apenas imaginar como teria soado uma canção dos Queen inspirada por Lisboa — e que, por um breve momento, o mundo esqueceu.
Feliz dia 1 de Abril!

Desde a morte de Freddie Mercury, em 1991, os Queen têm mantido viva a sua música de diversas formas: digressões com Paul Rodgers e, mais tarde, com Adam Lambert, além de relançamentos e edições especiais de alguns dos seus álbuns. Mas será que agora estamos prestes a assistir a algo verdadeiramente inédito?
Nos últimos tempos, os nossos Brian May e Roger Taylor deram declarações que reacenderam as especulações sobre a possibilidade de novas músicas dos Queen. Em recente entrevista à revista MOJO, Brian afirmou que ele e Roger continuam a compor e a experimentar ideias nos seus estúdios pessoais, afirmando:
"Acho que isso pode acontecer. O Roger e eu estamos sempre a escrever e a experimentar coisas. Posso ter, neste momento, a introdução de uma música dos Queen mesmo à minha frente. A questão é se a ideia amadurece ou não."
Já Roger, em declarações de Outubro de 2024, destacou que ele e Brian conversaram recentemente sobre a ideia de lançar novas músicas e que, se encontrarem um bom material, "não há razão para não o lançarmos”.
Um álbum sem Freddie e sem Adam Lambert?
Desde 2011, os Queen apresentam-se ao vivo com Adam Lambert na voz, mas até agora não lançaram um álbum de inéditos com ele. O próprio Adam já demonstrou receio em gravar novas músicas com a banda, afirmando que, para isso acontecer, o material teria de ser "a coisa certa" e estar "ao nível dos Queen".
Diante disso, surge uma questão intrigante: caso um novo álbum aconteça, será que Brian e Roger assumiriam as vozes principais? Ambos já cantaram várias músicas nos álbuns dos Queen e nos seus trabalhos a solo. Um álbum onde os dois dividissem os vocais seria algo inédito na discografia da banda e certamente geraria bastante debate entre os fãs.

O que esperar de um novo álbum dos Queen?
Com base nas declarações recentes, há três cenários possíveis:
Singles isolados – Brian e Roger podem lançar algumas músicas avulsas, sem necessariamente se comprometerem com um álbum completo.
Um álbum com Brian e Roger nas vozes principais – Uma possibilidade muito interessante, mas que levantaria muitas discussões sobre a identidade sonora e a recepção dos fãs.
Colaborações com outros artistas – Assim como fizeram no passado com Paul Rodgers, Brian e Roger poderiam convidar artistas para assumir os vocais em algumas faixas.
Seja qual for o caminho, o facto é que algo pode estar a acontecer nos bastidores dos Queen. As declarações de Brian e Roger não são promessas, mas indicam que há um interesse real em explorar novas composições.
Agora queremos saber: o que acham desta ideia?
Gostariam de ouvir um novo álbum dos Queen com Brian May e Roger Taylor a assumir os vocais?
Acham que Adam Lambert deveria estar envolvido ou preferiam que a banda seguisse um rumo diferente?
Como imaginam um álbum dos Queen nos dias de hoje sem Freddie Mercury?

Crazy Little Thing Called Love é a sexta faixa dos Queen atingir a marca dos Mil Milhões de streams a plataforma, juntando-se a We Will Rock You, Under Pressure, Another One Bites the Dust, Bohemian Rhapsody e Don't Stop Me Now. As três últimas já ultrapassaram os dois mil milhões de reproduções.
Escrita por Freddie Mercury em 1979, Crazy Little Thing Called Love foi lançada no álbum The Game (1980) e também faz parte da compilação Greatest Hits (1981). A canção alcançou o 2.º lugar nas tabelas do Reino Unido em 1979 e tornou-se o primeiro single número 1 da banda nos EUA em 1980, mantendo-se no topo durante quatro semanas consecutivas.
Para celebrar a conquista, o perfil oficial dos Queen nas redes sociais agradeceu aos fãs:"Crazy Little Thing Called Love atingiu mil milhões de streams no Spotify! Obrigado por ouvirem."
Além dos Queen, bandas como Black Sabbath, Guns N' Roses, Metallica, Linkin Park, Led Zeppelin, Nirvana e Evanescence também fazem parte do "Clube dos Mil Milhões" no Spotify.
Fonte: Queen Online