(Fotografia de: Yoshiko Horita)
Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história dos Queen até agora.
Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os momentos-chave da história dos Queen lembrando-nos o porquê da banda e da sua música continuarem a ser amadas em todo o mundo.
“Se eu fizesse um solo e de repente olhasse para baixo e visse que as pessoas a sair para comprar um cachorro-quente, nunca mais ia querer voltar a fazê-lo, porque sabia que estava a aborrecer as pessoas.” - Roger Taylor.
Uma vista de olhos na contribuição de Roger Taylor nos Queen e como, apesar da sua relutância em fazê-los, os seus brilhantes solos de bateria evoluíram ao longo dos anos.
O Queen The Greatest desta semana, continua o seu olhar atual sobre as contribuições feitas pelos membros da banda, celebrando neste episódio mais um elemento vital de qualquer música ou performance dos Queen... O Som da Bateria.
A base inicial do som único dos Queen pode ser encontrada na época dos Smile, onde Roger e Brian tocaram juntos pela primeira vez.
Brian May: "Lembro-me dele a trazer o seu kit com muito cuidado e colocar tudo nos tripés. Depois começou a fazer algo muito curioso. Ele estava a dar pequenas batidas e a apertar os parafusos, e eu perguntei: 'o que estás a fazer?' Ele disse: 'Estou a afinar a bateria' e eu retorqui 'A sério? Tu afinas a bateria?' porque os bateristas com quem tinha tocado até então, basicamente colocaram a bateria no lugar e tocaram. Mas o Roger estava a afinar cada pequena parte de cada pele para que ressoasse no tom certo. Fiquei meio impressionado."
A bateria distinta de Roger sempre foi uma parte integrante do processo de gravação dos Queen, tanto a dar um ritmo sutil, mas sólido, como a ocupar o centro do palco em músicas como o seu hino I’m In Love With My Car.
E, posteriormente, nas actuações ao vivo, a multidão ficava extasiada com o seu extraordinário ritmo, energia e precisão.
Como é timbre dos Queen, a contribuição da bateria evoluiu ao longo dos anos, muitas vezes de maneiras únicas e surpreendentes...
Mas uma coisa permaneceu constante: a convicção de Roger de que qualquer solo de bateria deve ser usado com moderação e nunca ser excessivo...
Roger Taylor: "Os solos de bateria eram um clichê. No início dos anos 70 eram um lugar-comum, era simplesmente uma coisa que se fazia sabes? E, honestamente, nunca gostei mesmo de solos. Na verdade sempre preferi tocar como parte do conjunto, parte da banda e parte da música. E se bem que seja tudo muito bom, estão apenas a exibir-se na verdade, não são é? E especialmente quando se está a tocar para muita gente em grandes concertos, se eu fizesse um solo e de repente olhasse para baixo e visse que as pessoas a sair para comprar um cachorro-quente, nunca mais ia querer voltar a fazê-lo, porque sabia que estava a aborrecer as pessoas."
Mas não houve perigo disso, quer na digressão Queen + Paul Rodgers na sua interpretação de Let There Be Drums, quer atualmente, no momento tão esperado dos espetáculos dos Queen + Adam Lambert - The Drum Battle, com Roger a enfrentar o seu filho baterista, Rufus Taylor e agora a enfrentar o talentosíssimo Tyler Warren.
Próxima semana: Queen 1992 - The Freddie Mercury Tribute Concert
Fonte: Queen Online