I Want To Break Free é uma das canções mais populares dos Queen, usada por muitos para reivindicar o direito de todos à liberdade.
A canção foi incluída no álbum The Works, lançado pela banda em 1984. A canção, escrita pelo baixista John Deacon, foi lançada como single em Abril de 1984 e alcançou o número 3 no Reino Unido.
Mais uma vez, o realizador David Mallet foi contratado para outro videoclipe atípico, que muitos consideram acima de todos os limites, e desta vez o resultado final seria "chocante" para muitos.
O vídeo da música rapidamente se tornou famoso pela sua excentricidade e originalidade. Nele, os integrantes dos Queen, caracterizados como mulheres, parodiaram uma novela britânica da época chamada Coronation Street.
Gravado nos Limehouse Studios, East London, em Março de 1984, tornou-se um verdadeiro clássico. Mais uma vez, o exército leal de fãs foi convocado para algumas cenas e, como sempre, trabalhou incansavelmente, sem uma queixa, até ao fim. A parte intermédia do vídeo foi a mais cara de qualquer vídeo dos Queen realizado até então, apresentando Freddie numa recreação do ballet de Debussy, L’apres-midi d’un faune, dançado anteriormente por Nijinsky. Para esta parte, e apenas para esta, Freddie cortou o bigode, que mantivera de forma deliberada nas cenas em que surgia vestido de mulher – e ensaiou longamente com a companhia Royal Ballet. No fim, e apesar de alguns argumentos que It’s a Hard Life está ao mesmo nível, o vídeo de Break Free (sugerido pela então namorada de Roger), continua a ser um dos mais excêntricos dos Queen e, certamente, um dos mais hilariantes.
Referindo-se ao vídeo de I Want To Break Free, Roger comentou: «No passado, já tínhamos feito alguns vídeos grandiosos, épicos, e queríamos que as pessoas soubessem que não nos levávamos muito a sério, que ainda nos conseguíamos rir de nós próprios. Acho que resultou.»
O vídeo foi censurado pela MTV dos Estados Unidos, o que fez com que os Queen não incluíssem aquele país na The Works Tour, a turnê promocional do álbum, a banda só voltaria aos EUA em 2005 com Paul Rodgers.
Até 1991 a MTV não transmitiu o vídeo da música nos Estados Unidos. Além disso, no final dos anos 1980, tornou-se um hino do partido político CNA da África do Sul quando Nelson Mandela ainda estava na prisão.
Durante o concerto The Freddie Mercury Tribute Concert em 1992 no Estádio de Wembley, esta música foi interpretada por Lisa Stansfield, que apareceu no palco trajada a rigor sem faltar o mítico aspirador de pó, homenageando assim o personagem que Freddie interpretou no vídeo da música.
As gravações deste celebre vídeo clipe, estão agora a completar trinta e sete anos. No final do ano passado o vídeo no YouTube atingiu a histórica marca de 500 milhões de visualizações, os Queen faziam assim história mais uma vez.
Fonte: A Queen Of Magic
Bem-vindos ao ”Queen - The Greatest” - uma celebração de 50 dos maiores momentos da história dos Queen até agora, que começa aqui e que vai, durante um ano, continuar a trazer uma das maiores histórias já contadas.
Com cinco décadas para explorar, a série de histórias semanais destacará algumas das maiores canções, performances mais memoráveis e incríveis conquistas que os Queen nos trouxeram desde que tudo começou em 1971.
E onde melhor começar esta jornada do que com a música que deu início a tudo - “Keep Yourself Alive”.
“Keep Yourself Alive” foi uma das primeiras canções gravadas pela banda, parte da primeira demo montada em Dezembro de 1971, e acabou por se tornar a primeira faixa do primeiro lado do primeiro álbum da banda - Queen.
A música foi escrita e composta por Brian May, que diz: “Eu não tinha muita certeza se era um compositor, na verdade, apenas tive essa ideia e, estranhamente, a letra de “Keep Yourself Alive” foi feita para ser um género de comentário. A letra foi escrita para ser ligeiramente irônica. Todos sempre pensaram que ‘Keep Yourself Alive’ era apenas uma música alegre sobre como é bom estar vivo, mas na verdade é mais sobre fazer a pergunta ‘há mais na vida do que isso?’ Em certo sentido.”
Como uma abertura marcante e confiante, "Keep Yourself Alive" foi finalmente lançada como o primeiro single da banda em Julho de 1973. Para acompanhar o lançamento, a empresa de gestão da banda providenciou a filmagem de um vídeo promocional. No entanto, o cenário totalmente branco e as roupas que estavam em completo contraste com a forma como a banda queria que a música fosse retratada. Então os Queen insistiram para que essa versão alternativa com a qual estamos tão familiarizados hoje fosse filmada.
Desde os primeiros dias dos Queen, quando Freddie Mercury subiu ao palco pela primeira vez com Brian e Roger em 1970, “Keep Yourself Alive” era uma presença constante na setlist. Continua a ser um dos temas favoritos ao vivo. E como uma moldura perfeita para mostrar os talentos colectivos e individuais da banda, é fácil entender porque era um prazer para o público e um tema habitual, mesmo com os concertos dos Queen a tornarem-se cada vez maiores...
Na próxima semana: Concertos "The Rainbow" em 1974 e "Killer Queen".
Queen - The Greatest - Todas as sextas-feiras às 12 horas (horário de Portugal Continental).
Fonte: Queen Online
Os Cream eram uma banda inglesa, formada em 66, e que consistia em Jack Bruce, no baixo e voz, Eric Clapton na guitarra e voz e Ginger Baker na bateria. Pela excelência e percurso dos seus músicos, eles são considerados como a primeira super-banda da história. Só um aparte: Quando Taylor se juntou aos Smile a banda havia pedido um baterista do “tipo Ginger Baker”. Detalhe possivelmente relevante na história mais adiante. Os Cream terminaram em 1968, mas deixaram um legado de 4 álbuns com música simplesmente fabulosa. Se não os conhecem, oiçam o disco Disraeli Gears.
Avancemos então no tempo, até às sessões dos Queen com David Bowie em 81. May e Taylor revelaram esta semana que existe música não editada dessas sessões. Na edição de Março da Record Collector, o guitarrista e o baterista dos Queen confirmaram a existência desse material, ainda “escondido dos fãs”, designadamente covers dos Cream, fruto das sessões com o “Alladin Sane”.
Avança Roger Taylor: Se nós formos aos arquivos, provavelmente há lá qualquer coisa. Nós fazíamos coisas estranhas, do tipo versões de música antiga dos Cream. Lembro-me que fizemos NSU e I Feel Free, só para a galhofa e depois decidimos “vamos escrever uma para nós”.
Na entrevista não é mencionado se a música dessas sessões irá algum dia ver a luz do dia, mas os Smile tinham versões de I Feel Free dos Cream, daí a referência a Ginger Baker aquando da selecção de Rog.
Se nós já sabíamos que o nível de insanidade daquelas sessões entre os 5 músicos era alto, esta nova entrevista vem dar ainda mais certeza sobre a quantidade de loucura, álcool e genialidade que andou ali à solta. Um país calmo como a Suíça não estava preparado. Obviamente que, apesar de tudo, as sessões Queen/ Bowie devem ter corrido bem, ao nível musical, senão Under Pressure nunca tinha acontecido. Isto apesar da luta de egos, claro. Talvez essas demos irão ficar enterradas no baú, pois certamente o material deve ser de qualidade insuficiente, deve ter sido só uma jam descontraída sem grandes preocupações de afinação ou sequer acerto. Tipo aquecimento, a ver o que dava…
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